quarta-feira, 10 de setembro de 2025

LISTA DE FALSOS ENSINOS DA IGREJA CATÓLICA ROMANA



Por Matt Slick – Tradução e adaptação David Brito-
A reforma protestante ocorreu por uma razão. Basicamente, foi para combater os muitos ensinamentos falsos que a Igreja Católica Romana adotara ao longo dos séculos. Quando Martinho Lutero comparou o Catolicismo com as escrituras, o resultado foi as 95 teses afixadas na porta da Catedral de Wittenberg. Entretanto, ao invés de reformar a Igreja Católica Romana, o resultado foi o surgimento dos protestantes. Os protestantes tinham como objetivo retornar as escrituras.
Segue-se um parágrafo resumido com referências encontradas no Catecismo da Igreja Católica (CIC) de muitos dos falsos ensinamentos do catolicismo romano. Como sabemos que eles são falsos? Simplesmente comparado os ensinos do Catecismo com o que é ensinado pelas escrituras.
A Igreja Católica Romana é a única Igreja verdadeira (CIC 2105), Infalibilidade da Igreja Católica Romana, (CIC 2035), Somente a Igreja Católica Romana tem autoridade para interpretar as escrituras (CIC 100), O Papa é o cabeça da Igreja e tem a autoridade de Cristo (CIC 2034), A Igreja Católica Romana é necessária para a salvação (CIC 846), A Tradição tem o mesmo valor e autoridade das escrituras (CIC 82), Perdão dos pecados, e salvação, é por meio da fé e das obras (CIC 2036 CIC 2080 2068), Os benefícios da salvação só podem ser alcançados pela Igreja Católica Romana (Vaticano 2, Decreto sobre o Ecumenismo, 3), A Graça pode ser por mérito (CIC 2010 CIC 2027), Os méritos de Maria e dos Santos podem ser aplicados a outros (1477), Penitencias são necessárias para a salvação (CIC 980), Purgatório(CIC 1031 CIC 1475), Indulgencias (CIC 1471 CIC 1478 CIC 1498 CIC 1472), Maria é mediadora (CIC 969), Maria nos dá os dons da salvação eterna (CIC 969), Maria livra nossas almas da morte (CIC 966), Orações as Santos (CIC 2677), Na eucaristia os elementos se tornam o corpo e o sangue de Cristo(CIC 1374 CIC 1376).
A igreja Católica é a única Igreja verdadeira
1. CIC 2105 “O dever de prestar a Deus um culto autêntico diz respeito ao homem individual e socialmente. Esta é “a doutrina católica tradicional sobre o dever moral dos homens e das sociedades em relação à verdadeira religião e à única Igreja de Cristo“. Evangelizando sem cessar os homens, a Igreja trabalha para que estes possam “penetrar de espírito cristão as mentalidades e os costumes, as leis e as estruturas da comunidade em que vivem”. O dever social dos cristãos é respeitar e despertar em cada homem o amor da verdade e do bem. Exige que levem a conhecer o culto da única religião verdadeira, que subsiste na Igreja católica e apostólica [a 93]. Os cristãos são chamados a ser a luz do mundo. Assim, a Igreja manifesta a realeza de Cristo sobre toda a criação e particularmente sobre as sociedades humanas.”
2. Infalibilidade da Igreja Católica.
1. CIC 2035, “O grau supremo da participação na autoridade de Cristo é assegurado pelo carisma da infalibilidade. Esta tem a mesma extensão que o depósito da revelação divina; estende-se ainda a todos os elementos de doutrina, incluindo a moral, sem os quais as verdades salutares da fé não podem ser preservadas, expostas ou observadas.”
3. Somente a Igreja Católica Romana tem autoridade para interpretar as escrituras
1. CIC 100, “O encargo de interpretar autenticamente a Palavra de Deus foi confiado exclusivamente ao Magistério da Igreja, ao Papa e aos bispos em comunhão com ele..”
4. O papa é tem a autoridade de Cristo
1. CIC 2034, “O romano pontífice e os Bispos “são os doutores autênticos dotados da autoridade de Cristo, que pregam ao povo a eles confiado a fé que deve ser crida e praticada“. O magistério ordinário e universal do Papa e dos Bispos em comunhão com ele ensina aos fiéis a verdade em que se deve crer; a caridade que se deve praticar, a felicidade que se deve esperar.”
5. A Igreja católica Romana é necessária para a Salvação
1. CIC 846, “Como entender esta afirmação, com frequência repetida pelos Padres da Igreja? Formulada de maneira positiva, ela significa que toda salvação vem de Cristo-Cabeça por meio da Igreja, que é seu Corpo: Apoiado na Sagrada Escritura e na Tradição, [o Concílio] ensina que esta Igreja peregrina é necessária para a salvação. O único mediador e caminho da salvação é Cristo, que se nos torna presente em seu Corpo, que é a Igreja. Ele, porém, inculcando com palavras expressas a necessidade da fé e do batismo, ao mesmo tempo confirmou a necessidade da Igreja, na qual os homens entram pelo Batismo, como que por uma porta. Por isso não podem salvar-se aqueles que, sabendo que a Igreja católica foi fundada por Deus por meio de Jesus Cristo como instituição necessária, apesar disso não quiserem nela entrar ou nela perseverar. (Parágrafos relacionados 161,1257).”
6. A sagrada tradição igual às escrituras
1. CIC 82, “Dai resulta que a Igreja, à qual estão confiadas a transmissão e a interpretação da Revelação, não deriva a sua certeza a respeito de tudo o que foi revelado somente da Sagrada Escritura. Por isso, ambas devem ser aceitas e veneradas com igual sentimento de piedade e reverência.”
7. Perdão dos pecados, salvação, é pela fé e obras.
1. CIC 2036, “A autoridade do magistério se estende também aos preceitos específicos da lei natural, porque sua observância, exigida pelo Criador, é necessária para a salvação. Recordando as prescrições da lei natural, o magistério da Igreja exerce parte essencial de sua função profética de anunciar aos homens o que (os homens) são de verdade e recordar-lhes o que devem ser diante de Deus.”
2. CIC 2080, “O Decálogo contém uma expressão privilegiada da lei natural. Conhecemo-lo pela revelação divina e pela razão humana.”
3. CIC 2068, “Como sucessores dos Apóstolos, os Bispos recebem do Senhor (…)a missão de ensinar a todos os povos e pregar o Evangelho a toda criatura, a fim de que os homens todos, pela fé, pelo Batismo e pela observância dos mandamentos, alcancem a salvação,”
8. Os plenos benefícios da salvação só podem ser alcançados através da Igreja Católica 1. Pois é somente através da Igreja Católica de Cristo, que é “o meio abrangente de salvação”, que eles podem beneficiar plenamente dos meios de salvação, “(Vaticano 2, Decreto sobre o Ecumenismo, 3)
9. Graça por mérito
1. CIC 2010, “Sob a moção do Espírito Santo e da caridade, podemos em seguida merecer para nós mesmos e para os outros as graças úteis à nossa santificação crescimento da graça e da caridade, e também para ganhar a vida eterna“
2. CIC 2027, “Ninguém pode merecer a graça primeira que se acha na origem da conversão. Sob a moção do Espírito Santo, podemos merecer, para nós mesmos e para os outros, todas as graças Úteis para chegar à vida eterna, como também os bens temporais necessários.”
10. O Mérito de Maria e dos Santos podem ser aplicados aos católicos e a outros
1. 1477 “.as boas obras da Bem aventurada Virgem Maria e de todos os santos que, seguindo as pegadas de Cristo Senhor, por sua graça se santificaram e totalmente acabaram a obra que o Pai lhes confiara, de sorte que, operando a própria salvação, também contribuíram para a salvação de seus irmãos na unidade do corpo místico”
11. Penitencias são necessárias para a Salvação
1. CIC 980, “O sacramento da Penitência é necessário para a salvação daqueles que caíram depois do Batismo, assim como o Batismo é necessário para os que ainda não foram regenerados.”
12. Purgatório
1. CIC 1031, “A Igreja denomina Purgatório esta purificação final dos eleitos, que é completamente distinta do castigo dos condenados. A Igreja formulou a doutrina da fé relativa ao Purgatório sobre tudo no Concílio de Florença e de Trento. Fazendo referência a certos textos da Escritura, a tradição da Igreja fala de um fogo purificador”
2. CIC 1475, “Na comunhão dos santos, existe certamente entre os fiéis já admitidos na posse da pátria celeste, os que expiam as faltas no purgatório e os que ainda peregrinam na terra, um laço de caridade e um amplo intercâmbio de todos os bens. Neste admirável intercâmbio, cada um se beneficia da santidade dos outros, bem para além do prejuízo que o pecado de um possa ter causado aos outros. Assim, o recurso à comunhão dos santos permite ao pecador contrito se purificado, mais cedo e mais eficazmente, das penas do pecado”.
13. Indulgências
1. CIC 1471, “A doutrina e a prática das indulgências na Igreja estão estreitamente ligadas aos efeitos do sacramento da Penitência. A indulgência é a remissão, diante de Deus, da pena temporal devida pelos pecados já perdoados quanto à culpa, (remissão) que o fiel bem-disposto obtém, em condições determinadas, pela intervenção da Igreja que, como dispensadora da redenção, distribui e aplica por sua autoridade o tesouro das satisfações (isto é, dos méritos) de Cristo e dos santos. A indulgência é parcial ou plenária, conforme liberar parcial totalmente da pena devida pelos pecados. Todos os fiéis podem adquirir indulgências (…) para si mesmos ou aplicá-las aos defuntos”
2. CIC 1478, A indulgência se obtém de Deus mediante a Igreja, que, em virtude do poder de ligar e desligar que Cristo Jesus lhe concedeu, intervém em favor do cristão, abrindo-lhe o tesouro dos méritos de Cristo e dos santos para obter do Pai das misericórdias a remissão das penas temporais devidas a seus pecados. Assim, a Igreja não só vem em auxílio do cristão, mas também o incita a obras de piedade, de penitência e de caridade.
3. CIC 1498, “Through indulgences the faithful can obtain the remission of temporal punishment resulting from sin for themselves and also for the souls in Purgatory.”
14. Maria (Existem muitas falsas doutrinas a respeito de Maria no catolicismo, segue apenas algumas.)
1. Maria é mediadora, CIC 969, Assunta aos céus, não abandonou este múnus salvítico, mas, por sua múltipla intercessão, continua a alcançar-nos os dons da salvação eterna. (…) “Por isso, a bem aventurada Virgem Maria é invocada na Igreja sob os títulos de advogada, auxiliadora, protetora, medianeira.” (Parágrafos relacionados 501,149,1370)
2. Maria nos trás os dons da eternal salvação, CIC 969, “Assunta aos céus, não abandonou este múnus salvítico, mas, por sua múltipla intercessão, continua a alcançar-nos os dons da salvação eterna”.
3. Maria salva da morte as nossas almas, CIC 966, “Você [Maria] concebeu o Deus vivo e, através de suas orações nos livrou da morte.”
15. Orações aos santos
1. CIC 2677, “Mãe de misericórdia”, à Toda Santa. Entregamo-nos a ela “agora”, no hoje de nossas vidas. E nossa confiança aumenta para desde já entregar em suas mãos “a hora de nossa morte”.”
16. Os elementos da comunhão se tornam o próprio corpo e sangue de Cristo.
1. CIC 1374, No santíssimo sacramento da Eucaristia estão “contidos verdadeiramente, realmente e substancialmente o Corpo e o Sangue juntamente com a alma e a divindade de Nosso Senhor Jesus Cristo e, por conseguinte, o Cristo todo”
2. CIC 1376, “sempre se teve na Igreja esta convicção, que O santo Concílio declara novamente: pela consagração do pão e do vinho opera-se a mudança de toda a substância do pão na substância do Corpo de Cristo Nosso Senhor e de toda a substância do vinho na substância do seu Sangue; esta mudança, a Igreja católica denominou-a com acerto e exatidão transubstanciação”

 

SOMENTE A QUEM OS PECADOS TÊM QUE SER CONFESSADOS?



A Deus e a aqueles contra quem foram cometidos.
Atos 8:22; Tia 5:16; Prov 28:13; Sal 32:5
Arrepende-te, pois, dessa tua iniqüidade, e ora a Deus, para que porventura te seja perdoado o pensamento do teu coração; (Atos 8:22 ACF)
Confessai as vossas culpas uns aos outros, e orai uns pelos outros, para que sareis. A oração feita por um justo pode muito em seus efeitos. (Tiago 5:16 ACF)
O que encobre as suas transgressões nunca prosperará, mas o que as confessa e deixa, alcançará misericórdia. (Provérbios 28:13 ACF)
Confessei-te o meu pecado, e a minha maldade não encobri. Dizia eu: Confessarei ao SENHOR as minhas transgressões; e tu perdoaste a maldade do meu pecado. (Selá.) (Salmos 32:5 ACF)
Não há nenhuma alusão a confissão auricular e secreta, nem nenhum caso registrado disto, em todas as Escrituras. O confessionário é meramente um meio de colocar todos os que vão lá, em absoluta submissão aos poderes dos sacerdotes.
Quem é o único que tem o poder de perdoar pecados?
Jesus Cristo.
1Joa 2:1; Mar 2:6-10
Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo, para que não pequeis; e, se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo. (1 Joãn 2:1 ACF)
6 E estavam ali assentados alguns dos escribas, que arrazoavam em seus corações, dizendo: 7 Por que diz este assim blasfêmias? Quem pode perdoar pecados, senão Deus? 8 E Jesus, conhecendo logo em seu espírito que assim arrazoavam entre si, lhes disse: Por que arrazoais sobre estas coisas em vossos corações? 9 Qual é mais fácil? dizer ao paralítico: Estão perdoados os teus pecados; ou dizer-lhe: Levanta-te, e toma o teu leito, e anda? 10 Ora, para que saibais que o Filho do homem tem na terra poder para perdoar pecados (disse ao paralítico), (Marcos 2:6-10 ACF)
O que quis Jesus dizer quando falou aos discípulos: "Àqueles a quem perdoardes os pecados lhes são perdoados"?
Joa 20:22-23; [1Tim 2:5]
22 E, havendo dito isto, assoprou sobre eles e disse-lhes: Recebei o Espírito Santo. 23 Åqueles a quem perdoardes os pecados lhes são perdoados; e àqueles a quem os retiverdes lhes são retidos. (João 20:22-23 ACF)
Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem. (1 Timóteo 2:5 ACF)
Pode alguém, por cumprir atos de penitência que lhes foram prescritos, fazer de Deus seu devedor?
Não. [Que tal pensamento pereça!]
Rom 11:34-35; Miq 6:6-7
34 Porque quem compreendeu a mente do Senhor? ou quem foi seu conselheiro? 35 Ou quem lhe deu primeiro a ele, para que lhe seja recompensado? (Romanos 11:34-35 ACF)
6 ¶ Com que me apresentarei ao SENHOR, e me inclinarei diante do Deus altíssimo? Apresentar-me-ei diante dele com holocaustos, com bezerros de um ano? 7 Agradar-se-á o SENHOR de milhares de carneiros, ou de dez mil ribeiros de azeite? Darei o meu primogênito pela minha transgressão, o fruto do meu ventre pelo pecado da minha alma? (Miquéias 6:6-7 ACF)
Só podemos nos aproximar de Deus se o fazemos nos méritos de Cristo. Ele é que é o Advogado de todo o verdadeiro crente.
Tem alguém o direito de instituir ordenanças exceto Cristo, o Cabeça de [cada] igreja?
Deut 12:32
Tudo o que eu te ordeno, observarás para fazer; nada lhe acrescentarás nem diminuirás. (Deuteronômio 12:32 ACF)

 

PERGUNTA AOS CATÓLICOS SOBRE A SOLA SCRIPTURA



1. Se a igreja Católica Romana deu a Bíblia ao mundo, sendo infalível em suas decisões, então por que muitos membros de seu clero rejeitaram os livros apócrifos?Roma rejeitou ou pôs em dúvida a canonicidade e autoria das epístolas de Tiago e Hebreus. Então porque mais tarde veio aceitá-los? E como ela pode aceitar livros como sagrados sendo que mais tarde estes vieram a ser rejeitados?
2. Se a igreja Católica realmente é dirigida pelo Espírito Santo de modo que os católicos podem confiar nela como sendo ” a única igreja verdadeira”, por que ela errou em coisas tão simples assim?
3. Se a igreja Católica Romana definiu o cânon em 397 d.C. então por que versões diferentes daquele mesmo cânon continuou a circular tempos depois?
4. Se a igreja Católica Romana definiu o cânon em 397, por que então a iniciativa foi de dois Sínodos africanos: Hipona (393 d.C) e Cartago, (397 d,C) e não de Roma?
Obs: mesmo que o concílio de Cartago em 393 tenha consultado Roma sobre o assunto do cânon não prova que Roma teve alguma participação direta ou iniciativa em determinar o cânon.
Ademais os dois concílios mencionados estavam sobre o controle das igrejas que mais tarde iriam tornar-se o que hoje conhecemos como ” igreja ortodoxa”. Como podem dizer que foi a igreja Católica Romana quem determinou o Cânon? Sendo assim, seria a Igreja Ortodoxa e não a católica romana que realmente deu a Bíblia.
5. Se a igreja Católica, deu a Bíblia ao mundo, por que ela não reclamou isto logo nos primeiros séculos? Por que teve de esperar até o século VXI no Concílio de Trento, para oficialmente juntar os livros apócrifos ao Cânon?
6. É interessante notar que ambos: Católicos Romanos e Ortodoxos reclamam ser os guardiões da Bíblia. Cada qual dizem que foi sua igreja quem deu a Bíblia ao mundo. Mas se ambos fazem a mesma reclamação por que então possuem livros diferentes em cada uma de suas Bíblias? Se ambas reclamam para si esta autoridade, então a autoridade de qual igreja nós deveríamos aceitar? E se ainda isto for caso de tradição, qual tradição nós deveríamos seguir neste caso?
7. Os católicos poderiam fornecer o exemplo de uma única doutrina que teve origem na tradição oral apostólica a qual a Bíblia se silencia?
8. Os católicos podem fornecer provas de que sua tradição doutrinaria é apostólica em sua origem?
9. Os católicos poderiam fornecer um único exemplo de uma inspirada ” revelação oral” apostólica (tradição inspirada) que difere da escrita (sagradas escrituras) ?
10. Se [os católicos afirmam que] não é permitido fazer interpretações particular da Bíblia, como saberemos então quem está dizendo a verdade quando as duas igrejas afirmam ao mesmo tempo que a ” tradição apostólica” apóia suas doutrinas, quando na verdade nós sabemos que elas são opostas entre si?
11. Se porventura o cânon hebraico foi definido somente no concílio de Jâmnia [como afirmam oscatólicos]. Então isto levanta a seguinte indagação: será que Deus deixaria de dar uma lista dos livros inspirados a Israel quando ainda estava em sua terra, para repentinamente fornecer esta lista em 70 d.C depois que Israel havia sido destruído?
12. Se a Igreja Católica Romana e a Ortodoxa se consideram cada qual o “pilar e o fundamento da verdade” e por isso protegida de erros, então por que elas mesmas ensinam doutrinas tão diferentes umas das outras? E como explicar os muitos erros e heresias feitos durante todos estes tempos por tantos papas e a igreja católica em geral?
13. Se as ambas as igrejas Católicas e Ortodoxas seguem exatamente a verdadeira tradição oral apostólica , como podem ensinar doutrinas tão diferentes aponto de uma não se comunicar com a outra se excomungando mutuamente?
14. Ambos Tertuliano e Jerônimo deu uma lista de tradições orais que não foram encontradas na Bíblia. (Tertuliano em De Corona, ch 3-4) e (Jerônimo, Diálogo Contra os Luciferianos, 😎
Tertuliano chegou a afirmar que muitas práticas ensinadas por ele não tinham base bíblica sendo sustentadas apenas pela tradição oral, por exemplo: batizar por imersão três vezes, dando ao batizando um pouco de “leite e mel” então proibindo a pessoa de tomar banho por uma semana; até mesmo o trabalho aos domingos foi proibido, e o sinal da cruz era para ser feito na testa. Jerônimo, seguindo Tertuliano, disse que essas “observâncias são derivadas da tradição, e tem adquirido até mesmo autoridade de lei escrita”. Nossa pergunta é:
a) porque a igreja católica não segue estas tradições ?
b) Por que a igreja Católica não pratica o batismo por imersão ?
c) Por que ela não imerge três vezes seus membros durante o ato batismal?
d) Por que o católico Romano e as igrejas Ortodoxas não guardam quaisquer destas tradições, com a exceção de imersão três vezes feito pela igreja Ortodoxa?
e) Se a ” tradição apostólica” ensina fazer o sinal da cruz na testa, por que ambas fazem-no no abdômen, tórax e cabeça, mudando assim esta prática?
f) Se devemos seguir as tradições orais da igreja , então por que ambas as igrejas que defendem esta mesma tradição não mais praticam estas coisas?
Veja algumas práticas consideradas “tradição oral” que nenhum católico pratica hoje em dia:
*Negar o diabo antes do batismo
*Batizar imergindo o fiel três vezes na água.
*Beber leite e mel depois do batismo
*Não tomar banho por uma semana depois do batismo
*Não trabalhar aos domingos
*Fazer o sinal da cruz na testa 15. Por que os católicos romanos sempre usam 2 Timóteo 2:2; 3:14 como prova bíblica de uma extra-bíblica tradição oral dada através de sucessão apostólica, quando esta mesma tradição diz que Timóteo foi bispo de Éfeso, que pela sucessão, faz parte da igreja Ortodoxa Grega e não da romana?
16. Se 2 Timóteo 2:2 prova uma suposta linha de sucessão, [pelo argumento acima] isto então prova também que a igreja Católica Romana está separada daquela sucessão, já que ambas não têm comunhão uma com a outra?
17. Por que quando o católico encontra a palavra tradição na Bíblia ele sempre interpreta como sendo a chamada “tradição oral” em vez de ser corretamente entendido como se referindo as palavras escritas dos apóstolos, sendo que a Bíblia chama as Escrituras de tradicao em 2 Tess. 2:15, e Atanasio chama de tradição as Escrituras?
Obs: Atanásio falava sobre “a tradição Apostólica ensinada nas abençoadas palavras de Pedro”, que dizia “Assim como Cristo sofreu por nós na carne” então cita: 1 Pedro 4:1; Tito 2:13; Heb 2:1 (Atanásio, Aos Adelphius, 60, 6).
18. Os Pais da Igreja acreditavam que Paulo havia dito em Ef. 3:3-5, que a Escritura podia ser compreendida através de uma mera leitura. Eles falavam que até mesmo os heréticos poderiam entender as Escrituras por apenas lê-la. Se até mesmo aqueles heréticos eram capazes de compreender a Bíblia, como então os católicos romanos ensinam que nós precisamos de um magistério eclesiástico para tal? (Tertullian, A Carne de Cristo, c. 20), (Atanásio, A Encarnação do Verbo, 56), (Hilario de Poitiers, A Trindade, Livro 1, 35 e 7,16)
19. Os católicos alegam que para a doutrina da Sola Scriptura ser verdadeira seria necessário que todos os protestantes fossem alfabetizados. Se possuir uma cópia das Escrituras é uma pré condição essencial ao Sola Scriptura, então o que dizer dos católicos analfabetos? Como eles irão saber que os ensinamentos de seus catecismos é verdadeiro? Se os católicos [analfabetos] podem entender o Catecismo por ter alguém que leia para eles, então por que não pode acontecer o mesmo com a Bíblia?
20. Os católicos alegam que para a doutrina da Sola Scriptura ser verdadeira seria necessário a distribuição universal da Bíblia em toda a terra. Ora, se isto é uma pré condição essencial de Sola Scriptura, então como os católicos sabiam que era verdade os ensinamentos do papa antes da época moderna da imprensa?
21. Se a capacidade para ler é uma pré-condição essencial ao Sola Scriptura, então como fazem os católicos analfabetos para saber seu catecismo? A mesma lógica não poderia se aplicar äs analfabetos católicos de ambas as igrejas? Se o católico pode “saber a verdade católica” por escutar leitura do catecismo por terceiro, então por que não podemos aplicar a mesma lógica quanto aos evangélicos em relação à Bíblia?
22. Se a capacidade para ler é uma pré-condição essencial ao Sola Scriptura, então como faz o católico analfabeto para saber o que o padre está ensinando é certo e está realmente de acordo com os dogmas católicos e decretos dos Concílios e dos papas se eles não podem ler os documentos?
23. Os católicos alegam que o método protestante de poder interpretar as Sagradas Escrituras pessoalmente com a ajuda do Espírito Santo não é um método válido de determinar a verdade por causa das inúmeras denominações que se dividiram usando este método. Mas se isto é verdade, então também é verdade que a sucessão apostólica e as tradições orais da igreja são igualmente inválidas como método correto de saber a verdade, porque a igreja Romana e a Ortodoxa são duas denominações que usam este método e ainda assim são divididas doutrinariamente. Ora, se a diversidade de doutrina e a diversidade de igrejas protestantes provam que a interpretação pessoal das Escrituras é um método falho não se dá o mesmo com os católicos e ortodoxos que usam o método baseado nas tradições da igreja, mas que mesmo assim permanecem divididos?
24. Os católicos podem provar que além das Escrituras outra fonte de autoridade doutrinária seja theopneustos (inspirada)?
25. Onde está escrito nas Escrituras que a tradição é igulamente theopneustos ?
26. Porque nem Jesus e nenhum dos apóstolos nunca incentivaram ou usaram a tradição oral para definir doutrinas?
27. Pode algum católico provar que as doutrinas do papado, indulgência, imaculada conceição, assunção do corpo e alma de Maria ao céu, virgindade perpétua, batismo infantil, os sete sacramentos, purgatório, e as demais doutrinas extra-bíblicas catóicas foram ensinadas pelos apóstolos?
28. Pode algum católico provar que em todas as tradições alegadas acima os pais da igreja [todos eles] estavam de pleno acordo?
29. Porque havia divergências sérias entre os pais da Igreja em torno de pontos doutrinários católicos que hoje se tornaram dogmas?
30. Porque a tradição oral católica precisou ser posta em forma escrita? Porque ela não permaneceu na forma oral? Isso não é prova de que a forma escrita é mais confiável que a oral?

 

DEUS MANDOU FAZER IMAGENS?


Já tivemos a desdita de ver muitos católicos se escudando em Êxodo 25.18; 26.1;1 Reis 6.23; 8.7; Hebreus 9.5; Números 21.8,9, enquanto “veneravam” os seus “santos”. É que estes versículos registram que Deus mandou fazer dois querubins (categoria de anjos) de ouro, bem como uma cobra de metal. Mas eles precisam saber que realmente não é pecado fazer imagens de escultura. Pecado é prostrar ante seus pés para pedir algo aos “santos” por elas “representados”. Há, pelo menos, três provas bíblicas de que as coisas sãos assim:
1ª) Embora seja verdade que em Nm 21.8-9 possamos ler que Deus mandou fazer uma cobra de bronze, não podemos esquecer que em 2 Reis 18.4, está escrito: “Ele destruiu os altos, esmigalhou as estátuas, e deitou abaixo os bosques, e fez em pedaços a serpente de metal que Moisés tinha fabricado: porque os filhos de Israel até então lhe haviam queimado incenso: e a chamou Nohestan” (versão católica Figueiredo). A interpretação é que os israelitas idolatraram a estátua que Deus mandara fabricar, razão pela qual, o fervoroso e zeloso servo de Deus, que foi Ezequias, a fez em pedaços. Ora, o fato de a Bíblia não nos ensinar a rezar aos mortos (santos), somado a outro fato igualmente relevante de que essa prática se inspira no paganismo, é motivo mais que suficiente para rejeitarmos isso. Imitemos Ezequias!
Mesmo como que entre parênteses, não podemos deixar de fazer constar que, por dizer Jesus que “E do modo porque Moisés levantou a serpente, assim importa que o Filho do homem seja levantado, para que todo o que nele crê tenha a vida eterna” (João 3.14-15), nos leva a crer que a serpente hasteada por Moisés tipificava a crucificação de Cristo. E a cura miraculosa que se dava ao simples gesto de olhar a serpente levantada (Números 21.8,9), fala da simplicidade da salvação em Cristo, por meio da fé (Efésios 2.😎, sem o auxílio das obras (Efésios 2.9), embora seja para as obras (Efésios 2.10). Como está escrito: “Olhai para mim, e sede salvos, vós, todos os termos da terra; porque eu sou Deus e não há outro” (Isaías 45.22 – ARA).
2ª) O que nos leva a crer que o Catolicismo é um sistema idolátrico, não é apenas o fato de os católicos se ajoelharem diante dos seus “santos” (se bem que só isso bastaria), mas também o fato de rezarem a esses “santos ”. Assim os católicos seriam idólatras ainda que não usasse uma só estátua. Os católicos só deixarão de ser idólatras quando orarem como o povo de Deus tem orado através dos séculos: direto a Deus e exclusivamente a Deus (Mateus 6.9-13; Atos 1.24-25; 7.59-60; 4,24-30; 2 Coríntios 12.8; Apocalipse 22.20; João 15.16; 14.14; Gênesis 4.26; 18.23-32; 24.12-14; 25.21; 28.20-22; Juizes 16.28, etc.).
3ª) Realmente não se pode negar que Deus mandou confeccionar imagens de escultura, mas também é inegável que Ele proibiu essa prática em Êx 20.4. Certamente este aparente paradoxo se explica informando que Deus não se opõe ao uso de imagens, contanto que tais estátuas não sejam imagens dos deuses e usadas no culto às divindades pagãs. Neste caso devem ser rejeitadas e desdenhadas (Sl 115 [versões protestantes]), e não adaptadas ao culto cristão, como a Igreja Católica vem fazendo desde o 4º século da Era Cristã. Sim, leitor, arranjando um “santo” para cada coisa e prostrando aos pés das suas imagens para suplicar bênçãos, os católicos não estão repudiando o paganismo, e sim, ajustando-o ao Cristianismo. E só não seria assim se eles pudessem mostrar na Bíblia que os profetas, Jesus e os apóstolos ensinaram isso.
PASTOR JOEL SANTANA, leciona Teologia Sistemática, História Eclesiástica, e Apologética (ou Religiões Comparadas) em vários Seminários Teológicos no Rio de Janeiro/RJ.


 

O EVANGELHO IMUTÁVEL VS TRADIÇÕES ROMANAS


A passagem de 𝐆𝐚́𝐥𝐚𝐭𝐚𝐬 𝟏:𝟖-𝟏𝟏 diz o seguinte na Almeida Corrigida Fiel (ACF):
𝟖 Mas, ainda que nós mesmos, ou um anjo do céu, vos anuncie outro evangelho além do que já vos temos anunciado, seja anátema.
𝟗 Assim, como já vo-lo dissemos, agora de novo também vo-lo digo: Se alguém vos anunciar outro evangelho além do que já recebestes, seja anátema.
𝟏𝟎 Porque, persuado eu agora a homens ou a Deus? Ou procuro agradar a homens? Se estivesse ainda agradando aos homens, não seria servo de Cristo.
𝟏𝟏 Mas faço-vos saber, irmãos, que o evangelho que por mim foi anunciado não é segundo os homens.
𝐄𝐱𝐩𝐥𝐢𝐜𝐚𝐜̧𝐚̃𝐨 𝐝𝐚 𝐏𝐚𝐬𝐬𝐚𝐠𝐞𝐦
𝟏. 𝐎 𝐏𝐞𝐫𝐢𝐠𝐨 𝐝𝐞 𝐮𝐦 “𝐎𝐮𝐭𝐫𝐨 𝐄𝐯𝐚𝐧𝐠𝐞𝐥𝐡𝐨” (𝐯. 𝟖-𝟗)
O apóstolo 𝐏𝐚𝐮𝐥𝐨 alerta os gálatas sobre a possibilidade de que 𝐨𝐮𝐭𝐫𝐨𝐬 𝐞𝐧𝐬𝐢𝐧𝐨𝐬 𝐝𝐢𝐟𝐞𝐫𝐞𝐧𝐭𝐞𝐬 𝐝𝐨 𝐄𝐯𝐚𝐧𝐠𝐞𝐥𝐡𝐨 𝐯𝐞𝐫𝐝𝐚𝐝𝐞𝐢𝐫𝐨 𝐬𝐞𝐣𝐚𝐦 𝐩𝐫𝐞𝐠𝐚𝐝𝐨𝐬 a eles. Ele chega a dizer que, 𝐦𝐞𝐬𝐦𝐨 𝐪𝐮𝐞 𝐮𝐦 𝐚𝐧𝐣𝐨 𝐝𝐨 𝐜𝐞́𝐮 viesse pregar algo diferente do que ele já havia ensinado, esse anjo deveria ser considerado anátema (amaldiçoado, condenado por Deus).
Isso indica que 𝐨 𝐄𝐯𝐚𝐧𝐠𝐞𝐥𝐡𝐨 𝐯𝐞𝐫𝐝𝐚𝐝𝐞𝐢𝐫𝐨 𝐞́ 𝐢𝐦𝐮𝐭𝐚́𝐯𝐞𝐥 𝐞 𝐝𝐞𝐟𝐢𝐧𝐢𝐭𝐢𝐯𝐨. Nenhuma tradição, nova revelação ou ensino adicional pode alterá-lo.
Paulo reforça essa advertência no verso 9, repetindo o alerta de que 𝐪𝐮𝐚𝐥𝐪𝐮𝐞𝐫 𝐮𝐦 𝐪𝐮𝐞 𝐩𝐫𝐞𝐠𝐚𝐫 𝐚𝐥𝐠𝐨 𝐚𝐥𝐞́𝐦 𝐝𝐨 𝐪𝐮𝐞 𝐨𝐬 𝐜𝐫𝐢𝐬𝐭𝐚̃𝐨𝐬 𝐣𝐚́ 𝐫𝐞𝐜𝐞𝐛𝐞𝐫𝐚𝐦 𝐝𝐞𝐯𝐞 𝐬𝐞𝐫 𝐫𝐞𝐣𝐞𝐢𝐭𝐚𝐝𝐨. Essa repetição enfatiza a gravidade do problema e indica que falsos mestres já estavam tentando desviar os crentes na Galácia.
𝟐. 𝐎 𝐕𝐞𝐫𝐝𝐚𝐝𝐞𝐢𝐫𝐨 𝐒𝐞𝐫𝐯𝐨 𝐝𝐞 𝐂𝐫𝐢𝐬𝐭𝐨 𝐍𝐚̃𝐨 𝐁𝐮𝐬𝐜𝐚 𝐀𝐠𝐫𝐚𝐝𝐚𝐫 𝐇𝐨𝐦𝐞𝐧𝐬 (𝐯. 𝟏𝟎)
Aqui, Paulo afirma que 𝐬𝐞 𝐞𝐬𝐭𝐢𝐯𝐞𝐬𝐬𝐞 𝐭𝐞𝐧𝐭𝐚𝐧𝐝𝐨 𝐚𝐠𝐫𝐚𝐝𝐚𝐫 𝐡𝐨𝐦𝐞𝐧𝐬, 𝐧𝐚̃𝐨 𝐩𝐨𝐝𝐞𝐫𝐢𝐚 𝐬𝐞𝐫 𝐬𝐞𝐫𝐯𝐨 𝐝𝐞 𝐂𝐫𝐢𝐬𝐭𝐨. Isso mostra que a fidelidade ao Evangelho 𝐧𝐞𝐦 𝐬𝐞𝐦𝐩𝐫𝐞 𝐬𝐞𝐫𝐚́ 𝐩𝐨𝐩𝐮𝐥𝐚𝐫 e pode gerar oposição.
Muitos líderes religiosos, em todas as épocas, adaptam a mensagem para agradar ao público, mas Paulo ensina que a fidelidade a Deus é mais importante do que a aceitação dos homens.
𝟑. 𝐎 𝐄𝐯𝐚𝐧𝐠𝐞𝐥𝐡𝐨 𝐍𝐚̃𝐨 𝐕𝐞𝐢𝐨 𝐝𝐨𝐬 𝐇𝐨𝐦𝐞𝐧𝐬, 𝐌𝐚𝐬 𝐝𝐞 𝐃𝐞𝐮𝐬 (𝐯. 𝟏𝟏)
Paulo deixa claro que 𝐨 𝐄𝐯𝐚𝐧𝐠𝐞𝐥𝐡𝐨 𝐪𝐮𝐞 𝐞𝐥𝐞 𝐩𝐫𝐞𝐠𝐨𝐮 𝐧𝐚̃𝐨 𝐭𝐞𝐯𝐞 𝐨𝐫𝐢𝐠𝐞𝐦 𝐞𝐦 𝐭𝐫𝐚𝐝𝐢𝐜̧𝐨̃𝐞𝐬 𝐡𝐮𝐦𝐚𝐧𝐚𝐬, 𝐦𝐚𝐬 𝐟𝐨𝐢 𝐫𝐞𝐯𝐞𝐥𝐚𝐝𝐨 𝐝𝐢𝐫𝐞𝐭𝐚𝐦𝐞𝐧𝐭𝐞 𝐩𝐨𝐫 𝐃𝐞𝐮𝐬. Isso reforça a autoridade do ensino apostólico, pois ele não veio da lógica humana, da filosofia ou de tradições religiosas, mas de uma 𝐫𝐞𝐯𝐞𝐥𝐚𝐜̧𝐚̃𝐨 𝐝𝐢𝐯𝐢𝐧𝐚.
𝐐𝐮𝐞𝐦 𝐄𝐧𝐬𝐢𝐧𝐨𝐮 𝐄𝐬𝐬𝐚 𝐃𝐨𝐮𝐭𝐫𝐢𝐧𝐚?
𝐎 𝐩𝐫𝐨́𝐩𝐫𝐢𝐨 𝐚𝐩𝐨́𝐬𝐭𝐨𝐥𝐨 𝐏𝐚𝐮𝐥𝐨 ensinou essa doutrina, inspirado pelo Espírito Santo.
Ele recebeu sua mensagem 𝐝𝐢𝐫𝐞𝐭𝐚𝐦𝐞𝐧𝐭𝐞 𝐝𝐞 𝐉𝐞𝐬𝐮𝐬 𝐂𝐫𝐢𝐬𝐭𝐨 e não dos homens. Isso é confirmado logo no verso seguinte:
“𝐏𝐨𝐫𝐪𝐮𝐞 𝐧𝐚̃𝐨 𝐨 𝐫𝐞𝐜𝐞𝐛𝐢, 𝐧𝐞𝐦 𝐚𝐩𝐫𝐞𝐧𝐝𝐢 𝐝𝐞 𝐡𝐨𝐦𝐞𝐦 ——𝐚𝐥𝐠𝐮𝐦, 𝐦𝐚𝐬 𝐩𝐞𝐥𝐚 𝐫𝐞𝐯𝐞𝐥𝐚𝐜̧𝐚̃𝐨 𝐝𝐞 𝐉𝐞𝐬𝐮𝐬 𝐂𝐫𝐢𝐬𝐭𝐨.”
(Gálatas 1:12)
Isso significa que 𝐏𝐚𝐮𝐥𝐨 𝐧𝐚̃𝐨 𝐟𝐨𝐢 𝐞𝐧𝐬𝐢𝐧𝐚𝐝𝐨 𝐩𝐞𝐥𝐨𝐬 𝐨𝐮𝐭𝐫𝐨𝐬 𝐚𝐩𝐨́𝐬𝐭𝐨𝐥𝐨𝐬 𝐧𝐞𝐦 𝐩𝐨𝐫 𝐫𝐚𝐛𝐢𝐧𝐨𝐬 𝐣𝐮𝐝𝐚𝐢𝐜𝐨𝐬 quando começou a pregar o Evangelho. Ele recebeu a mensagem diretamente de Cristo, o que reforça a autoridade divina do que ele escreveu.
𝐀𝐩𝐥𝐢𝐜𝐚𝐜̧𝐚̃𝐨 𝐏𝐫𝐚́𝐭𝐢𝐜𝐚
1. 𝐎 𝐄𝐯𝐚𝐧𝐠𝐞𝐥𝐡𝐨 𝐧𝐚̃𝐨 𝐩𝐨𝐝𝐞 𝐬𝐞𝐫 𝐚𝐥𝐭𝐞𝐫𝐚𝐝𝐨 – Nenhuma nova revelação, tradição ou ensino pode modificar o Evangelho original pregado pelos apóstolos.
2. 𝐅𝐚𝐥𝐬𝐨𝐬 𝐞𝐧𝐬𝐢𝐧𝐨𝐬 𝐝𝐞𝐯𝐞𝐦 𝐬𝐞𝐫 𝐫𝐞𝐣𝐞𝐢𝐭𝐚𝐝𝐨𝐬 – Mesmo que pareçam espirituais, milagrosos ou venham de figuras importantes (até “anjos do céu”), se forem contrários ao Evangelho, devem ser considerados 𝐚𝐧𝐚́𝐭𝐞𝐦𝐚.
3. 𝐀𝐠𝐫𝐚𝐝𝐚𝐫 𝐚 𝐃𝐞𝐮𝐬 𝐞́ 𝐦𝐚𝐢𝐬 𝐢𝐦𝐩𝐨𝐫𝐭𝐚𝐧𝐭𝐞 𝐝𝐨 𝐪𝐮𝐞 𝐚𝐠𝐫𝐚𝐝𝐚𝐫 𝐡𝐨𝐦𝐞𝐧𝐬 – O verdadeiro servo de Cristo não compromete a mensagem para ser popular.
4. 𝐎 𝐞𝐧𝐬𝐢𝐧𝐨 𝐝𝐞 𝐏𝐚𝐮𝐥𝐨 𝐭𝐞𝐦 𝐚𝐮𝐭𝐨𝐫𝐢𝐝𝐚𝐝𝐞 𝐝𝐢𝐯𝐢𝐧𝐚 – Ele não inventou sua mensagem, nem a recebeu de homens, mas de 𝐉𝐞𝐬𝐮𝐬 𝐂𝐫𝐢𝐬𝐭𝐨.
𝐂𝐨𝐧𝐜𝐥𝐮𝐬𝐚̃𝐨
Essa passagem é um forte alerta contra qualquer tentativa de modificar o Evangelho. No contexto histórico, Paulo estava combatendo os 𝐣𝐮𝐝𝐚𝐢𝐳𝐚𝐧𝐭𝐞𝐬, que tentavam impor a necessidade de guardar a Lei de Moisés para a salvação. Hoje, esse princípio continua válido contra qualquer acréscimo ao Evangelho puro de Cristo, seja por 𝐭𝐫𝐚𝐝𝐢𝐜̧𝐨̃𝐞𝐬 𝐫𝐞𝐥𝐢𝐠𝐢𝐨𝐬𝐚𝐬, 𝐧𝐨𝐯𝐚𝐬 𝐫𝐞𝐯𝐞𝐥𝐚𝐜̧𝐨̃𝐞𝐬 𝐨𝐮 𝐞𝐧𝐬𝐢𝐧𝐚𝐦𝐞𝐧𝐭𝐨𝐬 𝐡𝐮𝐦𝐚𝐧𝐨𝐬.